Com o aumento das notícias e da informação a respeito de todos os males causados pela exposição direta ao sol, as pessoas têm buscado cada vez mais alternativas para proteger suas peles de incômodos e até de doenças graves provocados pelos raios UV.
Assim, filtros solares em creme, chapéus, óculos, e diversos outros adereços e soluções já fazem parte da realidade de grande parte dos brasileiros, independentemente dos seus tons de pele.
Outras peças que têm se tornado uma constante no vestuário das pessoas — e não somente para os dias de praia ou clube, mas também para quem pratica esportes ao ar livre ou, simplesmente, não se intimida em passear em dias de sol forte — são as roupas feitas com tecidos com proteção solar.
Por isso, no post de hoje mostraremos como elas funcionam, bem como outros detalhes importantes para quem deseja ter a pele livre de problemas e com o máximo de conforto. Continue lendo e confira!
A princípio, as pessoas podem duvidar dos reais benefícios de se usar uma roupa que ofereça proteção contra os raios ultravioleta. E isso, normalmente, acontece porque não há muita diferença aparente entre elas e outro tipo comum de tecido.
Na verdade, a principal diferenciação se dá pelo tipo de fibra utilizada na fabricação, que possui uma absorção natural de radiação.
A Austrália — país com forte incidência de raios ultravioleta em todo o ano, e com alto índice de pessoas de pele clara — foi o local pioneiro em produzir tecidos do tipo protetor contra raios UV.
De fato, a venda das roupas protetoras só se tornou possível com a definição de padrões estabelecidos pela ARPANSA – Agência Australiana de Proteção à Radiação e Segurança Nuclear.
A partir desses padrões de fabricação, foi possível o estabelecimento dos fatores de proteção, que variam entre 15 (Proteção de 93,3%) e 50 (mais de 97% de proteção). Assim, qualquer valor abaixo de 93,3% desqualifica o tecido como protetor contra raios UV.
Como, no Brasil, ainda não existe uma legislação específica que regulamente esse tipo de tecido, a SOLO tomou o cuidado de seguir os padrões estabelecidos pela ARPANSA, e ainda é avaliada por empresas particulares credenciadas pelo INMETRO. Isso garante a veracidade das informações e, consequentemente, a eficiência dos produtos.
Mas não são apenas as camisetas feitas para práticas esportivas que passam por esse tipo de regulação. Bonés, viseiras, luvas e maiôs também podem ser submetidos aos laudos para as certificações a serem expostas ao consumidor, de acordo com a solicitação do fabricante.
Como já explicamos, a diferença estética e tátil é quase imperceptível quando comparamos uma roupa feita de tecidos com proteção solar e as vestimentas comuns feitas de poliéster, poliamida ou algodão.
A diferença está na fabricação, que usa fibras feitas a partir de fios de dióxido de titânio. E, quando são fabricadas com algodão, as roupas especiais recebem um banho químico, contendo um aditivo de fotoproteção que garantirá a eficácia contra os raios ultravioleta.
A proteção para quem utiliza esse tipo de tecido em seu dia a dia se dá, portanto, em função de as fibras de dióxido de titânio — ou o revestimento químico — refletirem os raios solares em vez de permitirem que eles cheguem à pele.
Dessa forma, a trama ou a quantidade de produto que compõe cada peça é o que determina o nível de proteção solar estabelecido pelos órgãos responsáveis. E, vale lembrar, a proteção é dada pela construção do tecido — assim, enquanto ele se mantém integro, a proteção se mantém presente.
Não existe um tempo de espera para que a proteção do tecido se torne eficaz. A proteção já é iniciada imediatamente após vestir qualquer roupa desse tipo, e os passeios, corridas e o lazer — inclusive debaixo d’água — já podem ser realizados normalmente, sem preocupações com os problemas provocados pelos raios UV.
De fato, conservar uma roupa feita de tecidos com proteção solar é muito simples. Em primeiro lugar, independentemente da cor da peça, jamais lave com alvejantes químicos. Eles podem corroer as fibras ou retirar a proteção realizada com o banho químico.
E esse mesmo efeito negativo se dá quando a roupa é guardada ainda molhada. Por isso, sempre que acabar de utilizá-la, deixe-a secando em ambiente fresco e com sombra, antes de colocá-la na máquina de lavar.
Quanto à lavagem em si, basta seguir as recomendações descritas na etiqueta da roupa, o que garantirá que você terá sua peça por muito tempo, e sempre funcionando da forma desejada.
É claro que, assim como qualquer outra roupa, as suas peças feitas de tecidos com proteção solar não durarão para sempre. Por isso, fique de olho quanto a certos sinais visíveis, como fios puídos, rasgos, descolorações sem causa aparente, entre outros aspectos que indicam o envelhecimento da peça.
De toda forma, o mais importante é ter uma preocupação constante quanto aos raios solares.
Afinal, eles são responsáveis por grande parte das doenças de pele, além do envelhecimento precoce e daquelas manchas indesejáveis. E não se esqueça de usar o filtro solar mais adequado para você nas partes em que a sua roupa protetora não estiver cobrindo, ok?
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