Aquela viagem tão esperada finalmente está chegando. Com tudo planejado, você já está pronto para enfrentar mais de 10 horas de avião. Opa! Não tinha pensado nisso ainda? Então, você vai precisar de algumas dicas para viagens longas.
Para destinos internacionais (e até mesmo para alguns nacionais), a preparação para as longas jornadas de ida e de volta é tão fundamental quanto outras etapas que preocupam mais as pessoas, como hospedagem e agenda de passeios.
Veja, a seguir, 9 dicas que você precisa conhecer antes de postar “#partiu” nas suas redes sociais:
Jet lag, dor no ouvido, problemas circulatórios… São muitos os efeitos que horas dentro da cabine pressurizada de um avião podem causar em um ser humano. Para diminuir o desconforto e os efeitos provocados sobre o seu organismo, alguns cuidados são importantes.
Para combater o ar seco e a consequente desidratação, beba bastante água. Um hidratante garante que as suas mãos não ressequem, e a manteiga de cacau faz o mesmo pelos seus lábios. Para os olhos, aposte no colírio.
Em voos mais longos, ficar sentado o tempo todo pode resultar até em risco de vida por causa da possibilidade de se sofrer uma trombose. É fundamental que você reserve alguns momentos para colocar o corpo em atividade, alongando-se e caminhando pelo corredor do avião.
Se você tiver bebido água o bastante, as idas ao banheiro serão maneiras de resolver 2 problemas de uma vez só.
No quesito alimentação, prefira alimentos leves e ricos em fibras. Se você tem alguma restrição alimentar, não deixe de informar à companhia aérea com antecedência para que eles providenciem uma refeição adequado à sua necessidade.
Quando já tiver chegado ao seu destino, é possível que você sinta aquela sensação de cansaço: o famoso jet lag. Para evitá-lo, a preparação começa dias antes da viagem, com a mudança gradual da sua rotina para horários mais de acordo com o fuso horário do local visitado.
Se a viagem for de noite, durma no avião e, ao chegar ao seu destino, evite ao máximo dormir durante o dia.
Se você já perdeu um voo, sabe o tamanho do problema que isso pode criar na sua vida. Agora, imagine perder um avião que está indo para outro país. Há chances de você não conseguir viajar mais no mesmo dia e, dependendo do destino, nem no dia seguinte.
Isso sem contar o custo que representa: remarcação de passagens, perda de diárias em hotéis e outros itens comprados previamente.
Fazer o check-in antecipadamente ajuda a reduzir a possibilidade desse tipo de problema de várias maneiras: economiza tempo, evita filas que podem ser quilométricas (existem companhias internacionais que, por economia, mantêm os seus voos muito próximos uns dos outros para passar o mínimo tempo possível com os guichês abertos) e ainda reduz muito a chance de você sofrer com um overbooking.
De quebra, com quanto mais antecedência você fizer o check-in, maiores são as possibilidades de lugares para você poder escolher (vamos tratar disso na próxima dica).
Talvez não exista uma poltrona perfeita dentro de um avião. Quando se trata de uma viagem longa, a eterna dúvida entre poltrona ou corredor ganha um número considerável de outras variáveis para serem analisadas.
Podemos dizer, porém, que, dependendo do que você considera mais importante, há lugares piores e melhores para sentar no avião.
Por exemplo: se você é daqueles que quer fugir do frio que costuma ficar intenso depois de algumas horas dentro do avião, não há dúvidas: sente-se no fundo, que é onde esfria menos.
Porém, se você busca sossego, o fundo se torna a pior das escolhas: é muito barulhento por causa do movimento provocado pelo banheiro e pela cozinha. Se esse é o seu perfil, também é bom evitar as fileiras muito da frente: é ali que costumam ficar mães com crianças pequenas, que podem chorar ou fazer pirraça durante a viagem.
Se você é uma pessoa alta, que costuma sofrer com as pernas encolhidas durante os voos mais longos, priorize as primeiras fileiras. Lá o espaço costuma ser um pouco maior. Escolha também poltronas de corredor: fica mais fácil levantar e caminhar para esticar os membros inferiores.
Se você é dos que sofrem com as turbulências ou é acometido de enjoo quando voa, também é bom evitar as poltronas do fundo. É nessa região que se sente os movimentos do avião com mais intensidade. Prefira o centro da aeronave que, por ser mais estável, treme menos.
Uma ferramenta que pode ser muito útil nessa escolha é o site Seatguru. Ele leva em consideração modelo do avião, ao lado de vários dos fatores, para te ajudar a escolher a poltrona mais adequada para você na aeronave.
Por mais que você goste de caprichar no visual, quando se trata de viagens de avião, o bom senso pede que a preocupação maior seja com o conforto. Quando há muita variação de temperatura, por exemplo, é interessante se vestir “em camadas”. Se esfriar, acrescentam-se peças ao visual; se esquentar, basta retirá-las.
Em voos mais longos, também é interessante optar por roupas de tons escuros. Como você vai fazer uma ou mais refeições a bordo, sempre há o risco de algo cair ou derramar na roupa. Se ela for escura, a chance de alguém notar é bem menor.
Os calçados são outra preocupação. Prefira tênis, docksides e outros modelos mais confortáveis. Lembre-se de que os pés podem inchar um pouco, então, o que até então estava justo no seu pé pode se tornar apertado e desconfortável.
Uma boa ideia pode ser levar um chinelo mais confortável para trocar durante a viagem. É uma maneira de deixar os pés mais livres para respirar e evitar que eles sofram muito com a pressão do calçado fechado.
Em viagens mais longas ou com escalas demoradas, é bom levar uma muda de roupa para trocar. A sensação de estar com roupas limpas e frescas ajuda a diminuir o desconforto.
Falando em escalas, existem destinos que nos fazem esperar a troca de aviões por muito tempo dentro dos aeroportos. Se esse for o seu caso, é importante que você se planeje, dependendo do número de horas que for ficar ali, para fazer isso da forma mais confortável o possível.
As opções começam por usar uma sala VIP (quando o tempo é mais curto), hospedar-se por poucas horas apenas para tomar um banho e relaxar um pouco ou até mesmo desfrutar de um pernoite completo em um hotel nos arredores do aeroporto.
Seja lá qual for o seu perfil, procure se informar sobre preços, serviços e fazer a sua reserva com antecedência. Devido à alta rotatividade, a chance de não haver vagas justamente no momento em que você precisa do serviço é real.
No Brasil, os aeroportos do Galeão, Guarulhos e Santos Dumont já contam com o serviço de hotéis na sua estrutura, e praticamente todos os maiores têm grandes e confiáveis redes de hospedagem pela sua vizinhança. No de Guarulhos, especialmente, o serviço de fast-sleeping é muito utilizado.
O mesmo ocorre em grandes aeroportos do mundo. Nesse quesito, destacam-se joias como os hotéis dos aeroportos de cidades como Londres, Hong Kong e Cingapura, repletos de luxos e de comodidades — por taxas bem caras, é claro.
Porém, em quase todos os aeroportos movimentados do mundo, você vai encontrar serviços satisfatórios de fast-sleeping e de outras formas de estadia mais curtas.
Para uma viagem confortável e sem sustos, é importante sempre termos alguns itens essenciais facilmente acessíveis, seja no bolso da mochila ou em um nécessaire especialmente preparado para a ocasião.
Além do hidratante e da garrafinha de água (que você pode pedir para a aeromoça reabastecer de tempos em tempos), também é fundamental ter na bolsa:
Uma tesourinha de unha e uma pinça também podem ser úteis.
Se você costuma sofrer com azia, dor de ouvido, dor de cabeça e outros problemas menos sérios, mas que incomodam bastante durante a viagem, também é recomendável levar um pequeno kit de farmácia com antiácidos e analgésicos.
Lembre-se de que, no avião, praticamente não há disponibilidade de remédios, e os tripulantes não têm autorização nem habilitação para medicá-lo. Por isso, é bom fazer um check-up e conversar com o seu médico antes de encarar uma viagem longa.
Por fim, veja se o carregador do tablet, do celular e do notebook está por perto. Nada mais frustrante do que contar com eles durante a viagem e não poder recarregá-los porque esqueceu o carregador em casa ou dentro da mala que se encontra no porão do avião.
Depois que liberaram a utilização de smartphones em modo avião e as poltronas passaram a contar com carregadores USB para os aparelhos, ficou muito mais fácil se distrair durante as viagens mais longas.
Além dos joguinhos e de outros aplicativos que cada um carrega no seu smartphone, todo voo mais longo costuma contar com a sua própria programação de entretenimento, formada por filmes, séries, programação musical, revista de bordo e, novamente, jogos.
Mas se você é do tipo que enjoa facilmente dessas opções, a leitura pode ser sempre uma excelente válvula de escape. Leve o seu livro predileto ou, melhor ainda, o seu Kindle. Você vai ter tempo de sobra para colocar a leitura em dia.
Nas longas horas entre aviões, escalas e desembarques, vale a pena fazer um último check das informações e dos procedimentos os quais você vai precisar. Domina o inglês ou o idioma do país no qual vai desembarcar? Se não, vale a pena revisar algumas fórmulas e perguntas-chave que costumam ser feitas nessa ocasião.
Você pode também revisar o caminho e as opções de transporte até o hotel. Especialmente na Europa, não é incomum que trens e metrôs tenham uma estação literalmente dentro do aeroporto e que pode fazer você economizar uma boa grana de táxi.
Também é uma boa checar se todos os documentos para passar na alfândega estão disponíveis e organizados:
Lembre-se de, antes de sair do aeroporto, passar em um guichê de informações turísticas e pegar um bom mapa da cidade. Além de possuírem informações extras, voltadas para turistas, ele evita que você tenha que recorrer toda hora ao Google Maps ou outros aplicativos que demandam a caríssima conexão internacional de dados.
Os perfis de viajantes são muitos. Por isso, não existe fórmula mágica que atenda a todos eles. Sendo assim, é essencial que o viajante use a sua experiência e a de outros para ir montando a sua própria coleção de dicas e de boas práticas para viagens, especialmente as longas.
Isso se consegue, é claro, viajando e construindo uma experiência consistente. Mas ler livros, participar de grupos e de fóruns e assistir a programas dedicados ao tema também são atitudes que ajudam bastante.
Com a observação e com o passar do tempo, você vai ter entendido quais dicas e experiências são úteis para você e quais são aquelas que não fazem grande diferença.
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