A prática de esportes acontece desde sempre nas mais diversas sociedades e culturas ao longo da história humana, pelas mais variadas razões: seja como parte de rituais religiosos, para manter os guerreiros em condições de luta, ou até mesmo para o lazer.
Com o tempo, várias práticas esportivas foram abandonadas e novas modalidades surgiram, enquanto outras continuaram até os dias atuais, em sua forma tradicional ou com adaptações. Conheça neste post alguns esportes medievais que ainda são praticados no mundo!
Os primeiros registros do polo são do ano 5 a.C., na Pérsia. Servia como um treino para os combates armados, sendo, portanto, muito violento. As regras também colaboravam para que os jogadores cometessem agressividades: o taco podia ser usado para acertar os adversários com o intuito de roubar a bola. Em alguns lugares, era permitido segurar a bola com as mãos.
Ganhando outros moldes, hoje os atos violentos não são permitidos no polo. Disputado entre duas equipes de quatro jogadores montados a cavalo, o objetivo do jogo é fazer o maior número de gols usando um taco para acertar a bola, que pode ser de madeira ou plástico.
Com duração de menos de uma hora, a partida é dividida em períodos (chukkas) que podem variar conforme o andamento. Há juízes montados a cavalo e um árbitro que fica do lado de fora do campo, controlando os jogos.
Os esportes medievais eram praticados de acordo com a classe social que o indivíduo estava inserido. Os jogos de bola eram bem comuns entre os camponeses em diversos locais da Europa. Alguns exemplos são o hurling e o caid, que deram origem ao hóquei e ao rugby.
Diferentemente do futebol que conhecemos hoje, a bola podia ser manuseada tanto com as mãos quanto com os pés, e não havia limite para o número de jogadores em campo.
O objetivo, ainda persistente até hoje, era deslocar a bola a fim de fazer um gol no espaço adversário, e tudo era permitido para evitar que os oponentes avançassem.
Hoje, o esporte possui regras bem definidas. Realizado em campo retangular, dividido igualmente em duas partes, uma para cada time. Dentre os 11 jogadores da equipe, apenas o goleiro possui permissão, dentro de uma área delimitada, de pegar a bola com as mãos. A competição é dividida em dois tempos de 45 minutos, não sendo permitidos atos violentos, caso contrário o juiz determina as advertências ou até expulsões.
Surgiram a partir das corridas de bigas, que levavam os torcedores à loucura, por envolver muita velocidade e emoção. Na Grécia e na Roma eram muito populares, fazendo parte até dos Jogos Olímpicos.
Ao sinal da largada, doze carruagens disparavam para completar sete voltas no percurso. Para ganhar qualquer coisa era válida: esmagar o concorrente no canteiro, usar chicotes, bater e até mesmo derrubar o cavalo ou o competidor. As corridas podiam levar à morte dos jogadores, já que não havia segurança nenhuma, nem mesmo em relação aos equipamentos.
Ainda muito praticadas, atualmente podemos nos referir como corridas de cavalo e não envolvem mais carruagens. Com os devidos equipamentos de segurança, os competidores percorrem distâncias de aproximadamente 400 metros, as quais podem ser em linha reta, em forma ovalada ou triangular. Obstáculos podem fazer parte da competição e vence quem chegar primeiro ao fim.
Tencionar um arco com uma corda para lançar uma flecha é uma prática ligada à história humana que garantiu a sobrevivência de várias civilizações.
Na Idade Média por exemplo, a arquearia não era apenas um esporte, e até se tornou lei, obrigando os ingleses dos 15 aos 60 anos a se equiparem com arco e flecha e praticarem em áreas próprias, os Butts. A prática nesse caso foi implantada para treinar as pessoas para a guerra, além de ser uma competição.
Atualmente milhares de pessoas são adeptas da arquearia, seja para recreação, esporte ou caça. A prática ainda tem como objetivo atingir um alvo.
Gostou dos esportes medievais que ainda são praticados atualmente? Conheça também o Downhill e adicione mais emoção na sua prática esportiva!