Para quem quer levar a sério a possibilidade de fazer trilhas de moto sem colocar a segurança em risco, comprar balaclava — nome engraçado que homenageia uma cidade ucraniana — é uma obrigação.
Esse acessório, popularizado nas imagens dos boxes das corridas de Fórmula 1 e da Moto GP, é uma espécie de gorro que veste a cabeça inteira, deixando apenas os olhos de fora. Apesar de ser relativamente simples e frágil quando comparada com outros acessórios, como o capacete, a balaclava é essencial e repleta de utilidades.
Originalmente produzidas com lã, hoje podem ser encontradas balaclavas feitas com diversos tipos de tecido, inclusive os sintéticos.
Veja abaixo algumas dicas que você deve levar em conta na hora de escolher uma balaclava.
O objetivo da balaclava é aumentar a aderência entre a cabeça e o capacete, impedindo que este voe em uma freada mais brusca, devido à inércia. Só isso já seria suficiente para torná-la indispensável, mas tem mais: o desenho das balaclavas faz com que elas cubram também o pescoço e os ombros, protegendo-os contra resíduos, como poeira, insetos e lascas de vegetação.
Procure escolher uma que, de fato, proteja todas essas regiões do corpo. A balaclava também tem a função de proteger a pele do atrito com o capacete, que pode provocar microarranhões e irritação.
Outra das mais óbvias utilidades é a proteção contra o desconforto climático. Se está frio, a balaclava ajuda a manter o conjunto cabeça, pescoço e ombros mais aquecidos.
Por outro lado, em situações em que o sol brilha forte, a balaclava funciona como um protetor, especialmente para a região que compreende parte da nuca e do pescoço que não ficam nem sob o capacete nem debaixo da jaqueta. É muito comum que pilotos sofram queimaduras nessa parte do corpo quando não vestem a balaclava.
Nesse último caso, é muito importante que o tecido de que é feito a balaclava tenha uma boa respirabilidade. Isto é, ela precisa ser capaz de deixar o suor de sua cabeça evaporar, caso contrário, o acúmulo de suor nos cabelos e no couro cabeludo fará com que a sua temperatura corporal se eleve, além de provocar desconforto e coceira na cabeça.
A função bacteriostática também é um ponto fundamental para levar em conta ao comprar balaclava. Ela é a garantia de que o tecido foi tratado de forma a impedir a multiplicação de bactérias e, consequentemente, a formação de odores desagradáveis.
Aliás, quando se pensa em higienização, a balaclava mostra mais uma de suas vantagens: é muito mais fácil e rápida de ser lavada do que o capacete que, por sua vez, ao precisar ser limpo menos vezes, tem sua vida útil aumentada.
Na hora de comprar balaclava você pode checar também se ela tem modelagem anatômica (mais conforto e eficiência); se as costuras, além de reforçadas, foram planas — isso evita que elas incomodem quando você vestir a peça; e se o tecido passou por um tratamento anti-pilling, aquele que impede o surgimento de bolinhas.
Vale a pena também garantir o custo-benefício de seu investimento comprando peças que tenham boa resistência a lavagens e que sejam tingidas no fio, técnica que faz com que o tecido demore mais a desbotar, mesmo após consecutivas lavagens.
Seguindo essas quatro dicas para comprar balaclava, você vai conseguir adquirir o melhor produto possível e tirar o máximo de utilidade dele.
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