Poucos destinos reúnem atrativos tão extraordinários quanto o Peru. Não por acaso, todos os anos, milhões de viajantes dos cinco continentes do globo visitam o país, que abriga umas das 7 maravilhas do mundo moderno e, especialmente, a “Trilha Inca“.
Estamos falando de Machu Picchu, conhecida como “a cidade perdida dos Incas”. Além da beleza incomparável, o local possui uma força espiritual, emanada dos remanescentes arqueológicos.
Que tal uma viagem para sentir de perto essa energia? Para ajudar você a organizar sua visita a esse lugar mágico, preparamos, neste post, algumas dicas que auxiliarão na montagem de um roteiro para a Trilha Inca. Confira!
É fundamental garantir os bilhetes para Machu Picchu ainda estando no Brasil. Isso porque o local tem um número limitado de visitantes diários (até 500). Evite os domingos e a alta temporada, para não ter surpresas.
Utilize o endereço eletrônico oficial do governo peruano para fazer a compra. Devido a fraudes, os sites do país adotaram um sistema de compras que só aceita cartões “Verified by Visa” ou “Master Card Security Code”. Veja se esse é o caso do seu!
O melhor período de visita ao país vai de maio a setembro. A probabilidade de chuvas é pequena nessa época — e ainda menor em junho e julho.
Dores de cabeça, náuseas, vertigens, respiração curta, falta de ar, cansaço extremo, dificuldade para dormir, falta de apetite e até dores de barriga. Esses sintomas formam o típico quadro de Soroche, também conhecido como “mal da montanha” ou “mal da altitude”.
Provocado pela redução do oxigênio no sangue, o desconforto ocorre quando o indivíduo visita uma cidade de elevada altitude (são cerca de 3.400 metros acima do nível do mar) e seu organismo sente o impacto do ar rarefeito.
Para se prevenir do mal, beba muita água e chá de coca. Ou, então, masque três folhas da planta (as mais verdes), como se fossem chiclete.
A cidade de Cusco acaba se tornando a base para muitos visitantes do Peru. Ponto obrigatório até Machu Picchu, o local tem uma boa estrutura de hotéis, vida noturna animada e deliciosas atrações gastronômicas.
O município é considerado também um ponto de partida para tours e passeios, com destaque para a famosa Plaza das Armas. Para quem gosta de compras, é possível encontrar roupas, artigos de prata e artesanato a ótimos preços.
Um dos destinos mais procurados, o Vale Sagrado dos Incas (nos Andes peruanos) é formado por diversos rios, que correm por pequenos vales em torno de povoados indígenas e monumentos arqueológicos da região. Destinadas às mais diversas finalidades, essas construções serviram como escolas, moradias, fortificações e áreas de cultivo.
Devido às qualidades climáticas e à posição geográfica, o local que marcou a história do Império Inca foi escolhido por ser propício à agricultura. Ainda hoje, a região produz diversas espécies de batatas e o melhor grão de milho de todo o Peru.
Há duas opções: ir a pé, em uma trilha, ou de trem. O trem é a melhor opção para quem está com pouco tempo ou viajando com crianças. Mochileiros e montanhistas chegam a pé a Machu Picchu pelo alto das montanhas, via Trilha Inca ou Trilha Salkantay, em excursões que duram 4 ou 5 dias.
Os trens saem de Ollantaytambo ou Poroy (para chegar a um desses pontos, use carro, van ou ônibus). Em Cusco, as agências de excursão vendem alguns passeios para lá, então vale verificar a disponibilidade. O destino é Águas Calientes.
Pelo menos duas companhias fazem o trajeto: a Inca Rail e a Peru Rail. Você pode comprar os tíquetes na Plaza das Armas, nas agências das próprias empresas.
A duração da viagem é de 1h30, em média. Mas a vista é encantadora: o trem acompanha o curso do rio Urubamba enquanto a floresta se agiganta diante de nossos olhos, à medida que a vegetação vai surgindo, de maneira muito rápida, pela janela.
Ao chegar a Águas Calientes, já à noite, compre o bilhete do ônibus que sobe para Machu Picchu (são mais 20 minutos) e descanse no hotel, pois será preciso acordar cedo no dia seguinte. O ideal é estar na fila do micro-ônibus às 5 da manhã, meia hora antes de ele começar as operações.
Assim, você conseguirá ver os primeiros raios de sol surgirem pelas montanhas e iluminarem Machu Picchu. Nessa hora, a cidade ainda estará quase vazia e você aproveitará tranquilamente o espetáculo em que a natureza encontra o legado Inca, além de garantir a famosa foto diante do parque arqueológico.
Se você é daqueles que não dispensa um guia turístico local, vai gostar de notar que, logo na entrada de Machu Picchu, há vários deles. Não é preciso se preocupar em contratá-lo antes de chegar ao sítio arqueológico, portanto.
Como apenas guias oficialmente credenciados entram lá, você pode confiar em qualquer um deles. Além de falar sobre o significado do local e suas construções, eles também explicam (em inglês ou espanhol, geralmente) a história dos Incas.
Um dos cuidados mais importantes que envolvem a viagem é o preparo das malas e do restante da bagagem com os pertences que você levará para a Trilha Inca. Antes, porém, é importante saber que a lanchonete da estação tem preços altos e não há banheiros dentro do parque.
Calce seu tênis mais confortável e vista roupas leves, adequadas para a caminhada. Coloque na mochila protetor solar, roupas com proteção UV, água, um lanche leve ou frutas, repelente, chapéu ou boné, jaqueta impermeável e blusas térmicas para o caso de esfriar.
Além disso, é preciso estar com um documento de identificação (RG ou passaporte), o mesmo que usou para comprar os ingressos. Se estiver com o passaporte, aproveite para pegar de lembrança um carimbo com o símbolo do parque e deixar registrada a sua experiência.
E você? Está pronto para se aventurar pela história dessa encantadora civilização? Para já ir aquecendo, comente neste post o que espera de uma viagem pela Trilha Inca ou, se já foi lá, deixe sua dica!